Sobre o
Bionutri AR1

Bionutri AR1 é um produto biodisponível para pacientes oncológicos e que contém mais de 50 substâncias obtidas por processo único de fermentação, sem aditivos.

Os tratamentos oncológicos acarretam em problemas metabólicos e de desnutrição nos pacientes1, portanto, as condições nutricionais adequadas são determinantes para os indivíduos submetidos à radioterapia, quimioterapia e cirurgias.

A terapia nutricional é indiscutivelmente indicada para todos os pacientes em tratamento antineoplásico, desnutridos ou em risco nutricional, incapazes de ingerir e ou absorver os nutrientes adequados para a sua condição.

A intervenção nutricional adequada está associada a maior taxa de sobrevida, melhora do estado nutricional, da ingestão alimentar, da capacidade funcional, da qualidade de vida e menor taxa de reinternação.

O tratamento antineoplásico pode comprometer o sistema imunológico e digestório e ocasionar queda de cabelo, ansiedade, náuseas, vômitos, anemia e fadiga2.

Em pacientes oncológicos, o sistema digestório não consegue fazer a quebra dos nutrientes, causando a desnutrição, a perda de peso e de massa muscular. É nesta etapa que o Bionutri AR1 atua: ao reduzir em partículas os macronutrientes e garantir que o organismo os absorva pela ação de componentes biologicamente ativos, o indivíduo estará nutrido e com melhor resistência para suportar os procedimentos médicos. 

Bionutri AR1 é obtido por exclusivo processo de fermentação de cinco microrganismos e quatro substratos ativos. Sua biodisponibilidade garante que os nutrientes sejam melhor absorvidos pelo corpo, em decorrência do método de fermentação. É dessa forma que Bionutri AR1 age na recuperação do estado nutricional do paciente. 

Pesquisa realizada pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2013, com 4.822 pacientes oncológicos internados em 45 instituições brasileiras, apontou que 2.176 deles estavam desnutridos3.

Composição do Bionutri AR1

Rico em selênio, Bionutri AR1 é também fonte de β-glucanas 1,3-1,6, contém vitaminas e minerais e 18 aminoácidos, entre os quais oito essenciais e três de cadeia ramificada (ACR), além de fibras e proteínas vegetais. Não contém aditivos.

Bionutri AR1 é obtido por meio de exclusivo processo4,5 biotecnológico no qual substâncias como as β-glucanas são sintetizadas e a hidrólise enzimática decompõe proteínas em peptídeos e aminoácidos e, carboidratos complexos em carboidratos simples, favorecendo a digestibilidade e a absorção6,7 e 8.

Também Bionutri AR1 equilibra o sistema imunológico (imunomodulador e imunoestimulante β-glucanas1,3-1,6) e desintoxica o organismo por meio de macrófagos, proporcionando qualidade de vida e dignidade ao paciente, com melhores resultados no seu tratamento.

O processo de fermentação – tecnologia inovadora do Bionutri AR1 oferece ao paciente oncológico nutrientes de maior biodisponibilidade, como minerais, fitoquímicos e proteínas.

Estudos publicados (conferir aqui) concluem que o uso de produtos capazes de promover a suplementação de β-glucanas e aminoácidos, como faz Bionutri AR1, é extremamente benéfico aos pacientes com câncer, especialmente para os submetidos aos tratamentos de quimioterapia e radioterapia.

Os aminoácidos e β-glucanas obtidos a partir de processos de fermentação se mostraram importantes no cuidado de pacientes oncológicos por melhorar os parâmetros nutricionais e estado geral dos mesmos.

Informações nutricionais do Bionutri AR1

Como atuam as β-glucanas

Pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico e radioterápico tendem a apresentar dificuldades para se alimentar, ocasionado complicações nutricionais com diferentes graus de severidade. Além disso, sinais e sintomas como, por exemplo, mucosite, odinofagia, xerostomia, perda de peso e desnutrição (Boligon & Huth, 2010) podem surgir.

Diante do exposto, o reforço nutricional destes pacientes com suplementos ricos em betaglucanas se mostra favorável, principalmente, para os que apresentam intensas e contínuas reações adversas desencadeadas pelos tratamentos quimioterápico ou radioterápico.

As β-glucanas são polissacarídeos constituintes estruturais da parede celular de leveduras, fungos e alguns cereais, presentes em fungos, leveduras, algas, bactérias e plantas superiores apresentando diferentes estruturas e diferenciadas de acordo com os tipos de ligação química entre as unidades de glicose constituintes da cadeia principal e das ramificações (Yun et al., 2003; Magnani & Castro-Gómez, 2008).

Nos últimos anos, estes polímeros vêm sendo estudados com bastante atenção devido às suas ações biológicas, principalmente, no que se refere ao seu efeito imunomodulador (Ko & Lin, 2004; Kim et al., 2006).

Dados publicados mostram que as β-glucanas promovem ação imunoestimulante em pacientes imunocomprometidos e, por isso, causam diversos efeitos benéficos aos pacientes oncológicos, dentre os quais destacamos os efeitos antiinflamatório, hipoglicêmico, antimutagênico, hipolipêmico, antimicrobiano e antitumoral (Kogan, 2002; Lin et al., 2004; Ki et al., 2006; Behall et al., 2006).

No que se refere ao efeito antitumoral, aparentemente, as β-glucanas se mostram capazes de impedir, retardar ou reduzir o surgimento ou desenvolvimento de neoplasias (Kuroda & Hara, 1999), o que torna interessante a associação da terapia nutricional com β-glucanas extraídas da parede celular de microrganismos, fungos e leveduras, as quais possuem capacidade promover biomodulação no paciente oncológico submetido a quimioterapia e radioterapia (Miadokova et al., 2005).

Di Luzio et al. (1979) demonstraram que preparações ricas em β-glucana produzidas a partir de fermentação realizada pelo Saccharomyces cerevisiae reduziu significativamente o crescimento de carcinomas mamários e melanomas. Além disso, diversos estudos corroboraram os achados mostrando que as β-glucanas promovem modulação das funções imunológicas do hospedeiro, causando inclusive a sobrevida do paciente que, em alguns casos, apresenta cura clínica, mesmo em indivíduos submetidos às quimioterapias e radioterapias (Moon et al., 2005).

Kim e Yun (2006) evidenciaram que o processo de fermentação utilizado não só influencia como também determina a qualidade e os tipos de β-glucana, fatores relevantes que devem ser observados na medida em que as β-glucanas hidrossolúveis têm apresentado ajuda na prevenção e terapia do câncer (Miadokova et al., 2005).

Demir et al. (2007) explanaram que β-glucanas – produzidas pelo S. cerevisiae administradas por duas semanas, por via oral, para 23 mulheres com câncer de mama em estágio avançado, houve proliferação de monócitos no sangue periférico, sem a ocorrência de efeitos colaterais causados pelas β-glucanas.

Neste sentido, Veticka et al. (2015) mostraram que a adição de β-glucanas na alimentação aumentou os níveis séricos de IgG dos pacientes oncológicos em tratamento, aliás, nos casos em que a suplementação foi realizada por três meses, a hematopoiese melhorou significativamente, como também as condições físicas e psicológicas dos pacientes.

Pohorska et al. (2016) evidenciaram que a suplementação com β-glucanas aumentou consideravelmente tanto a quantidade quanto a atividade das células NK, sugerindo que a suplementação continuada com β-glucanas pode auxiliar na prevenção da recidiva do câncer.

Já Fuller et al. (2017) apresentaram em estudo, que contou com a participação de 49 mulheres, com idade entre 50 a 70 anos, que a suplementação com β-glucanas de levedura (Wellmune®) foi capaz de diminuir, significativamente, a duração dos sinais e sintomas ocasionados por infecções do trato respiratório, efeito este que em parte foi atribuído ao aumento da produção de interferon-ϒ.

Além disso, Souza et al (2018) demonstraram que a administração da dieta imunomoduladora promoveu atenuação do processo inflamatório associado ao câncer, assim como benefícios físicos e mentais aos pacientes oncológicos estudados.

Veticka et al (2019) realizaram um estudo clínico e sugerem as possíveis reações causadas pelas β-glucanas 1,3-1-6, ilustradas na Figura 1.

Figura 1: Reações causadas pelas β-glucanas 1,3-1-6 (Veticka et al., 2019).

Os β-glucanas são reconhecidos por vários receptores presentes nas membranas de diferentes células, como por exemplo, na membrana de monócitos, macrófagos, células dendríticas e células Natural Killer (células NK). Dentre os receptores mais relevantes, destacam-se os da dectina-1, Toll-2 e os do necrófago família de receptores se destacam (VETICKA et al., 2019).

As β-glucanas atuam de diversas maneiras para modular o funcionamento do sistema imunológico (Figura 1). De forma resumida, as β-glucanas são reconhecidas por vários receptores presentes nas membranas de diversas células como, por exemplo, na membrana de monócitos, macrófagos, células dendríticas e células Natural Killer (células NK). Dentre os receptores de maior relevância, destacam-se os da dectina-1, os Toll-2 e os da família de receptores scavenger (VETICKA et al., 2019).

Após a ligação das β-glucanas aos seus receptores, diversos processos são ativados como, por exemplo, os efeitos denominados de pleiotrópicos, que desencadeiam a produção de citocinas e a ativação de respostas mediadas por anticorpos.

Neste sentindo, inúmeros estudos demonstram que β-glucanas são capazes de estimular as células B que, após serem ativadas, promovem a secreção de citocinas pró-inflamatórias, como por exemplo, a interleucina-8, processo este que ocorre com a participação dos receptores da dactina-1, proteína quinase ativada por mitógeno (AMPK) e dos fatores de transcrição do NFkB, além da existência de indícios de mecanismos que envolvam a regulação da ERK1/2 e da transcrição de interleucina-10 (IL-10) (Veticka et al., 2019).

As β-glucanas promovem efeitos imunomoduladores, os quais dependem da sua origem e estrutura, motivo pelo qual podem ser utilizadas no tratamento de pacientes diagnosticados com várias doenças que se relacionem com deficiência do sistema imunológico, como os cânceres9.

Fermentação e biodisponibilidade do Bionutri AR1

Por ser biodisponível, o processo de reabilitação do paciente oncológico ocorre pela ação de mais de 50 nutrientes obtidos por fermentação, entre eles, a β-glucana, um imunoestimulante e imunomodulador que promove a desintoxicação do organismo por meio dos macrófagos.

O processo de fermentação exclusivo empregado na produção de Bionutri AR1 torna os nutrientes biodisponíveis, permitindo melhor e mais completa absorção e assimilação dos nutrientes, assim como a recuperação do paciente oncológico.

Provável mecanismo pelo qual a fermentação leva ao aumento da biodisponibilidade de minerais, fitoquímicos e proteínas:

A considerar que a fórmula de Bionutri AR1 contém β-glucanas e nutrientes obtidos por exclusivo processo de fermentação – ambos com resultados efetivos no tratamento do câncer – garantimos um produto exclusivo, inovador, biotecnológico, capaz de oferecer adequada condição nutricional em pacientes oncológicos, além da recuperação nutricional, desintoxicação do organismo, restauração do sistema imunológico, diminuição do tempo de internação e melhor resposta ao tratamento médico e nos pré e pós-operatórios.

Indicações para a prescrição do Bionutri AR1

Na dosagem de 16g a 24g dia:

  • Pacientes oncológicos que apresentam estado de desnutrição grave ou piora do quadro clínico geral que, em muitos casos, se devem às reações adversas causadas pelas quimioterapias e/ou radioterapias; em muitos pacientes, tais tratamentos antineoplásicos promovem imunossupressão e favorecem a ocorrência de infecções oportunistas;

 

  • Pacientes recebendo cuidados médicos em UTI devido a deficiências na atuação do sistema imunológico e apresentado quadro de desnutrição grave;

 

  • Pacientes que apresentam quadros inflamatórios e dolorosos crônicos que comprometem a realização de atividades diárias e cotidianas;

 

  • Pacientes que apresentam infecções bacterianas, fúngicas e virais severas em pacientes imunocomprometidos;

 

  • Pacientes que convivem com HIV/AIDS, para obterem melhora do funcionamento do sistema imunológico e diminuição de carga viral.

Na dosagem de 4g a 8g dia:

  • Pessoas de todas as idades que buscam promover manutenção do bom estado geral, principalmente, por meio do excelente funcionamento do trato gastrointestinal, modulação da atividade do sistema imunológico, tanto para estimular o funcionamento em pacientes imunocomprometidos, quanto por meio da diminuição da ação deste sistema em pacientes que apresentam doenças causadas pelo excesso da ação do mesmo.

Ficha Técnica do Bionutri AR1

REFERÊNCIAS

1 (Godoi LT, Fernandes SL. Nutritional therapy in patients with câncer in the digestive system. International Journal o fNutrology, v.10,n.4,p.136-144,Set/Dez2017./11).

2 CNNO, Consenso nacional de nutrição oncológicado INCA, 2015, 2ªedição.

3 CNNO, Consenso nacional de nutrição oncológicado INCA, 2015, 2ªedição.

4 Opinião pessoal da Dra. Nádia F. Gibrim, 2020.

5 ACSP – Associação Comercial de São Paulo, 18-02-2020. Declaração de Exclusividade.

6 Opinião pessoal da Dra. Nádia F. Gibrim,2020.

7 Opinião pessoal da Dra. Maria E. Pellegrini, 2020.

8 Dossiê da empresa, processos de pacientes para aquisição do produto: a) Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul Comarca de Bela Vista. Autos n°0800811-78.2018.8.12.0003; b) União, Processo0509440-71.2018.4.05.8401. Autor: Silvio E. Rodrigues; c) Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul Comarca de Bela Vista Nº0800761-86.2017.8.12.0003. Lirço F. Leite; d) 10 de dezembro de 2018 Diário da Justiça Eletrônico-Caderno Judicial – 1ª Instância – Interior – Parte I São Paulo, Ano XII – Edição 2714 Processo: 1049625-08.2018.8.26.0114 – Ronaldo Orlandini; e) Processo 0001230-48.2015.8.26.0650. 11 de maio de 2015, Diário da Justiça Eletrônico – Caderno Judicial – 1ª Instância – Interior – Parte III São Paulo, Ano VIII – Edição 1881. Gabriel Andrietta Oliveira.

9 Research, Society and Development, v. 11, n. 15, e92111536983, 2022

(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i15.36983